"Minha mente não para nunca." Sempre falei isso e me dei conta de que ela está de greve há um tempinho.
A única coisa que eu penso ultimamente é em como quero ficar bêbada. E ainda mais, acho que tá mais pra desejo reprimido do que pra pensamento, pensamento soa muito intelectual [...]
Fiquei examinando minhas memórias e os momentos mais felizes da minha vidinha, todos foram regados a muito álcool. E eu nunca liguei pra ressaca mesmo... Compensa!
No momento eu ignoro os efeitos a longo prazo, esqueço que tenho fígado... Eu quero mesmo é me acabar na bebida.
Nem aquele mimimi de que mulher bêbada é feio me convence mais!
Pacem in corde meo
10 de janeiro de 2011
26 de setembro de 2010
Verdades
Acho engraçado como as palavras fogem quando eu não me desaponto!
Fico sem ânimo e entediada...
O mais interessante é que meu desapontamento tem que partir de outra pessoa.
Eu ando desapontada comigo. Tomei atitudes que não fazem parte do que construi pra ser "eu", e não tomei atitudes que me fariam bem...
Sem força de vontade, ando prostrada e entregue ao descaso.
E isso não me dá motivação pra escrever meus textos mirabolantes.
Estou de fato é com pena de mim.
Nem sinto vergonha de dizer isso.
Passo tanto tempo me lamentando de como estou sozinha, de como minha aparência deveria mudar, de como eu tenho que ser pra agradar meio mundo de gente que não merece nem um 'bom dia' , de como eu queria dinheiro pra ver uns amigos que estão longe, de como minha família não se importa...
Eu estou sozinha por opção... me isolei, preferi assim.
Minha aparência está me desagradando, mas eu causei isso.
Eu não preciso ser da maneira que ninguém espera e mesmo assim vou mudando ao sabor de gostos alheios.
Eu não trabalho e nem corro atrás de algo pra me dar dinheiro, óbvio que não terei.
Será que eu me importo com minha família? Será que como tudo que já disse, isso não seja um reflexo dos meus atos?
Mesmo sabendo de tudo isso não tenho forças pra mudar nesse momento... Ou afundei demais, ou ainda estou no meio do túnel com um racionamento de energia em vigor.
Fico sem ânimo e entediada...
O mais interessante é que meu desapontamento tem que partir de outra pessoa.
Eu ando desapontada comigo. Tomei atitudes que não fazem parte do que construi pra ser "eu", e não tomei atitudes que me fariam bem...
Sem força de vontade, ando prostrada e entregue ao descaso.
E isso não me dá motivação pra escrever meus textos mirabolantes.
Estou de fato é com pena de mim.
Nem sinto vergonha de dizer isso.
Passo tanto tempo me lamentando de como estou sozinha, de como minha aparência deveria mudar, de como eu tenho que ser pra agradar meio mundo de gente que não merece nem um 'bom dia' , de como eu queria dinheiro pra ver uns amigos que estão longe, de como minha família não se importa...
Eu estou sozinha por opção... me isolei, preferi assim.
Minha aparência está me desagradando, mas eu causei isso.
Eu não preciso ser da maneira que ninguém espera e mesmo assim vou mudando ao sabor de gostos alheios.
Eu não trabalho e nem corro atrás de algo pra me dar dinheiro, óbvio que não terei.
Será que eu me importo com minha família? Será que como tudo que já disse, isso não seja um reflexo dos meus atos?
Mesmo sabendo de tudo isso não tenho forças pra mudar nesse momento... Ou afundei demais, ou ainda estou no meio do túnel com um racionamento de energia em vigor.
12 de setembro de 2010
Em busca de inspiração
Geralmente eu paro, leio algo, ouço algo, vejo algo e me bate uma vontade de escrever o que conclui sobre tudo.
Hoje em especial nada me chamou a atenção.
Nada me chocou nem me comoveu.
Estou olhando pro ar, pro infinito, pro azul por de baixo das nuvens de tempestade, pras folhas balançando com o vento, ouvindo à tv, ao som de uma música nova, ao cachorro do vizinho latindo, lendo minhas próprias palavras, relatos do dia de um amigo. E sinto apenas um vazio e nem nele encontro o que dizer, nem a vontade de dizer, de chocar e comover.
Hoje o dia está em tons frios, em músicas melancólica e sentimentos vagos.
Não há caminho que permita voltar a algum dia,dias são vividos e mortos um a um.
As sensações quentes,as cores vibrantes e as palavras que se encontram foramando algum sentido por agora estão distantes.
Hoje em especial nada me chamou a atenção.
Nada me chocou nem me comoveu.
Estou olhando pro ar, pro infinito, pro azul por de baixo das nuvens de tempestade, pras folhas balançando com o vento, ouvindo à tv, ao som de uma música nova, ao cachorro do vizinho latindo, lendo minhas próprias palavras, relatos do dia de um amigo. E sinto apenas um vazio e nem nele encontro o que dizer, nem a vontade de dizer, de chocar e comover.
Hoje o dia está em tons frios, em músicas melancólica e sentimentos vagos.
Não há caminho que permita voltar a algum dia,dias são vividos e mortos um a um.
As sensações quentes,as cores vibrantes e as palavras que se encontram foramando algum sentido por agora estão distantes.
3 de setembro de 2010
Controversa conversa
É incrível parar e observar as doses do dia-a-dia. Você tem que saber o limite entre simpatia e assédio sexual, diga-se de de passagem, o limite é quase imperceptível na intolerância e perversão dos nossos dias.
Você tem que medir as palavras, cada uma delas. Se diz muito, torna-se suscetível a mais erros, se diz pouco pode ser introvertido, anti-social até mesmo um pscicopata.
Você come o que empurram pela mídia, seu cérebro é bombardeado em todo tempo com imagens que induzem ao prazer. Você come a comida processada e se torna obeso. Obeso você não se encaixa nos padrões, nas doses do momento. E então, você se entope de drogas que deixam uns farmacêuticos endinheirados, e um organismo viciado.
Doses, tudo em pequenas doses. VocÊ nem sente!
Não sente que virou marionete, que não pensa, que não tem impulso, que não tem instinto.
Você faz dívidas pra vida toda, mas no fim você é ostensivo. Tem um carro que atrai olhares, um nariz corrigido, um seio comprado, um pedaço de carbono lapidado, um monte de concreto em algum paraíso perdido.
Ou então, você estuda noite e dia, e tenta entender o incompreensível, provar o improvavél, descobrir o pote de ouro no fim do arco-íris ou o reino perdido no fundo de algum mar.
Das duas uma, ou você será um cadáver endividado ou um culto...
Sem doses.
Tem que haver uma medida, mesmo que incessantemente te vendam extremos, ausência de limites e pudor.
"Uma dose, por favor!"
De tolerância, de honestidade, de verdade, de amor, de atenção,de uma vida não roubada, de paz e tranquilidade.
Você tem que medir as palavras, cada uma delas. Se diz muito, torna-se suscetível a mais erros, se diz pouco pode ser introvertido, anti-social até mesmo um pscicopata.
Você come o que empurram pela mídia, seu cérebro é bombardeado em todo tempo com imagens que induzem ao prazer. Você come a comida processada e se torna obeso. Obeso você não se encaixa nos padrões, nas doses do momento. E então, você se entope de drogas que deixam uns farmacêuticos endinheirados, e um organismo viciado.
Doses, tudo em pequenas doses. VocÊ nem sente!
Não sente que virou marionete, que não pensa, que não tem impulso, que não tem instinto.
Você faz dívidas pra vida toda, mas no fim você é ostensivo. Tem um carro que atrai olhares, um nariz corrigido, um seio comprado, um pedaço de carbono lapidado, um monte de concreto em algum paraíso perdido.
Ou então, você estuda noite e dia, e tenta entender o incompreensível, provar o improvavél, descobrir o pote de ouro no fim do arco-íris ou o reino perdido no fundo de algum mar.
Das duas uma, ou você será um cadáver endividado ou um culto...
Sem doses.
Tem que haver uma medida, mesmo que incessantemente te vendam extremos, ausência de limites e pudor.
"Uma dose, por favor!"
De tolerância, de honestidade, de verdade, de amor, de atenção,de uma vida não roubada, de paz e tranquilidade.
23 de agosto de 2010
Meninas.
Meninas como eu não têm final feliz, nós não chegamos até o fim.Ele demora.
Meninas como eu não usam vestido de festa, não somos presença no partilhar da felicidade alheia.Mas com certeza algumas meninas como eu já fizeram possível alguma felicidade, em algum lugar, em alguma hora.
Meninas como eu não se casam, nem têm filhos, não temos frieza suficiente para suportar o ciclo natural da contemporâneidade.
Meninas como eu não vão pro céu, não acreditamos fácil assim em hipóteses.
O inferno seria um ambiente para meninas como eu, mas assim como eu, essas meninas não desacreditam em apenas uma versão do conto.
Se não há ação certamente não haverá reação.
Céu e inferno são partes apenas das histórias que por muitos anos nos fizeram andar na linha. A fina linha que meninas como eu, não conseguem entender porque alguém definiu que era nela, somente nela que se deveria andar.
Meninas como eu choram com certa frequência, simplesmente choram.
Meninas como eu, ou apenas eu.
Meninas como eu nao desistem dos sonhos, retardam em aplicar metas,em seguir a ambição, mas não desistem.
Meninas como eu se tornam mulheres cedo demais, entendem a raiva cedo demais, acordam pra 'realidade' cedo, muito cedo.
Meninas, mulheres como eu, causam danos, ferem e desapontam as poucas pessoas que ligam pra nossa existência.
Mentiras, tristeza, frieza roubam a cena constantemente em nossas vidas, mas é assim como aprendizes assíduas da vida,que meninas como eu, ensinam ao mundo como suportar e encarar o triste fato de meninas como eu e pessoas como você sermos todos em essência humanos.
E como humano todos se diferem, todos criam seu próprio mundo e por mais sociável que um ser seja, ele será engolido por seu mundo alguma vez, mundo que cabe apenas a si próprio, e o de fora é apenas resto.
Nisso talvez esteja a parede de vidro que separa meninas como eu de pessoas como você. Nossos mundos nos engolem por muito tempo, mas nossa caixa de vidro reflete vocÊ! Enquando apenas sentamos para ver. E assim deixamos você confuso.
O que não é confuso é que certamente, meninas como eu vão passar por seu caminho.
Meninas como eu, ou simplesmente eu.
Meninas como eu não usam vestido de festa, não somos presença no partilhar da felicidade alheia.Mas com certeza algumas meninas como eu já fizeram possível alguma felicidade, em algum lugar, em alguma hora.
Meninas como eu não se casam, nem têm filhos, não temos frieza suficiente para suportar o ciclo natural da contemporâneidade.
Meninas como eu não vão pro céu, não acreditamos fácil assim em hipóteses.
O inferno seria um ambiente para meninas como eu, mas assim como eu, essas meninas não desacreditam em apenas uma versão do conto.
Se não há ação certamente não haverá reação.
Céu e inferno são partes apenas das histórias que por muitos anos nos fizeram andar na linha. A fina linha que meninas como eu, não conseguem entender porque alguém definiu que era nela, somente nela que se deveria andar.
Meninas como eu choram com certa frequência, simplesmente choram.
Meninas como eu, ou apenas eu.
Meninas como eu nao desistem dos sonhos, retardam em aplicar metas,em seguir a ambição, mas não desistem.
Meninas como eu se tornam mulheres cedo demais, entendem a raiva cedo demais, acordam pra 'realidade' cedo, muito cedo.
Meninas, mulheres como eu, causam danos, ferem e desapontam as poucas pessoas que ligam pra nossa existência.
Mentiras, tristeza, frieza roubam a cena constantemente em nossas vidas, mas é assim como aprendizes assíduas da vida,que meninas como eu, ensinam ao mundo como suportar e encarar o triste fato de meninas como eu e pessoas como você sermos todos em essência humanos.
E como humano todos se diferem, todos criam seu próprio mundo e por mais sociável que um ser seja, ele será engolido por seu mundo alguma vez, mundo que cabe apenas a si próprio, e o de fora é apenas resto.
Nisso talvez esteja a parede de vidro que separa meninas como eu de pessoas como você. Nossos mundos nos engolem por muito tempo, mas nossa caixa de vidro reflete vocÊ! Enquando apenas sentamos para ver. E assim deixamos você confuso.
O que não é confuso é que certamente, meninas como eu vão passar por seu caminho.
Meninas como eu, ou simplesmente eu.
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